sexta-feira, abril 12, 2013

É lançado no Linux Educacional 5.0


Para aqueles que já estão se habituando em trabalhar com tablets e com smartfones e gosta do layout do Sistema operacional desses aparelhos não terão problemas como o Novo Linux Educacional 5.0. Foi lançado ontem a nova versão do Sistema Operacional que é preparado especialmente para as escolas públicas brasileiras.


veja abaixo a algumas informações a respeito do LE 5.0 diponibilizada no site do Grupo de Pesquisa que desenvolveu o projeto


Novo ambiente de interface e interação
  1. Visualmente o LE 5.0 segue a tendência das interfaces de dispositivos móveis e dos sistemas operacionais mais novos: contém menos apelos visuais e teve os ícones simplificados;
  1. As cores foram escolhidas pensando no conforto de leitura, com ênfase nas cores já utilizadas pelo MEC. O verde segue como cor principal;
  1. A Edubar também foi simplificada. Além disso, as cores foram alteradas para que os ícones pudessem ser facilmente identificados;
  1. Novos ícones foram inseridos na barra de aplicativos, mesclando o visual padrão do Gnome com o do LE;
  1. A busca e a ativação dos aplicativos pelo usuário são feitas de modo mais direto e facilitado, aproveitando recursos de estruturação e de busca do Gnome presentes nos dispositivos móveis.
  1. Adicionalmente, o papel de parede conta com uma imagem simples de um símbolo nacional, o Sabiá-Laranjeira (Turdus rufiventris) .
Obs: A imagem original do sabiá característica do LE 5.0 foi gentilmente cedida, exclusivamente para este projeto, pelo fotógrafo GETTER ARI ULYSSES DOS SANTOS. Além de ceder a imagem, o autor permitiu sua alteração e manipulação para a composição gráfica do papel de parede. 

Ainda não está disponível o download para todos os co
mputadores disponíveis nos laboratórios do Proinfo, mas já vale ir testando para saber as modificações. Faça o download em

http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/instalacao.html

Fonte: http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/versao.html


quarta-feira, abril 03, 2013

BOBES, BOB’S - VARIAÇÕES DE MESMA SONORIDADE


Cabelo, emaranhado de fios, ora presos, ora soltos, expressa beleza, força e poder, recebe cuidados muito específicos da localidade. Cabelo Seco, núcleo da criação, solo da ocupação. Terra dos Rios que se encontram, Pontal, do vértice continental, que se lança ao horizonte onde o sol se põe, com o brilho que reluz num laranja cinza – tempestade, para inundar o olhar do que avista o entardecer.
Sem escova elétrica, secador e sem chapa por conta da energia e acesso a tecnologia, pouco evoluída para a indústria da beleza. Os cabelos exibiam-se em sua naturalidade, como quase tudo em tempos de poucos artifícios para facilitar a vida e produzir riqueza.
[Alongamento]
Já se aplicava para alterar aspectos físicos da etnia que historicamente vem lutando e se firmando nos espaços socialmente valorizados e apresentando a importância dos que historicamente foram discriminados.
[quintais]
Cercanias de pau a pique que se alongavam a dar nas vistas, neles não só se plantava, se criava, dançava e também se benzia. Com invenções de circularidades para as cirandas e outras brincadeiras de roda, e da também roda pião.
[ reentrâncias]
Dos fios, dos rios em terras de matas cercadas, em que os ciclos sazonais dos templos castanhais abastecem os armazéns do cais do porto. A estação Fria da Guerra traçou a moderna estratégia. Para outros Portos vãos as minas sendo transplantadas e a sonoridade da locomotiva nos trilhos é outra variação dos Planos traçados.
[laços]
Firmados em redes que se conectam, e se projetam graças as hidrovias, graças as rodovias e também a ferrovia. E os nós se impactam do local, global.
E os fios se enlaçam
[ tranças]
Surgem serpenteando-se em caminhos que buscam a origem, encantos, encontros, com a ancestralidade.
Para um solto libertado, do fuzil que reprimiu
[o funil]
Definição de uma forma de arranjo, ao modo dos ninhos dos pássaros, da coroa às extremidades do comando do corpo que realça a originalidade, com fugaz simplicidade.
Para um avolumado e ritualidades
[bobes]
Forte elemento da cultura do cuidado.
O resultado esperado com tratamento dado exige determinação, como quase tudo nessa vida, não há luta sem esforço, vitória sem batalha, beleza sem um preço.
A alegria é o irradiar de energia que gerou o fruto da conquista.
Mas havia quem se lançasse ao desafio do enfrentamento, forte característica dessa gente, povo de muitas lutas. Luta até pela s-e-P-a-r-a-ç-ã-o, por sentir não receber a correta atenção, de quem tem em mãos o Todo a ser fatiado, mas quase sempre a maior fatia fica concentrada nos arredores do Palácio.
Onde os que vivem querem deixar como estar. Mudar, ameaça.
[Ao recurso]
Dessa e de tantas outras territorialidades desse chão, tão densamente povoado .
De tão intenso os bob’s ficaram no imaginário da população e atualmente expressa diversas variações.
No folclore da cidade tem uma porca de bobes, lendária por habitar terras urbanas com rios que lhe inundam e matas que lhe circundam. E gente, e bicho, que vida, indiferente ao capricho, ao cuidado. Escárnio da classe da voz e autoridade. E que culpa, não tem! Só utopia.
E assim comprovou o Cordeiro aos que tinham pedras nas mãos (sujas), prontos a lançar sua condenação.
A modernização trouxe facilitações, maldições e tantas negações como a da diversidade, que se aplica na beleza, na cultura e natureza.
Em janelas virtuais, portais reais, calçadas, bancos e praças circulam relatos, falares sobre os efeitos do que do interior vem sendo extraído e exportado, dando movimento a outras redes e entrelaçamentos.
Memórias, histórias que não devem ficar no esquecimento pois é preciso pujança para outras formas de produzir riquezas, sem perder tanto a natureza.
Para alegria das crianças chegou também, por força da globalização, o da Fenda do Biquíni, o Esponja Calça Quadrada, nos jogos e histórias nas mídias veiculadas, que ocupam espaços (corpos, tempos e mentes) para os que se encantam independente de idade.
Gerações que brincam, que lutam, que buscam a íntima, viva - cidade.
E como mudar para encontrar dignidade a pequena de bobes, bob’s - variações de mesma sonoridade, nesse universo que do pontal, e do alagamento, fez-se alongamentos e se expandiu em extensos núcleos habitacionais?
E assim teceu-se a malha da cidade, de vias e rios.
No imaginário da cidade habitam seres transportados de outras localidades, sendo essa região de intensa migração, conflito, mudança, constância...
Os que chegam e os que recebem, divergem, convergem. Encontros, dos prós e dos nós.
Do (re)habitar.
Bob’s também é lanche popularmente apreciado também chegado de outras localidades. E assim vai se tecendo a rede dessa diversidade. Seja de classe, raça ou etnia é expressão da diferença nos traços da fisionomia, da cultura e economia presentes na cidade que cresce e a cada ano renasce.
Dona Menina
Professora dessa localidade
terezagues2@gmail.com

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