segunda-feira, novembro 28, 2011

22º SBIE A Tecnologia Digital e a Formação Humana

 É difícil precisar a riqueza e a diversidade encontrada no evento acima expresso ocorrido em Aracaju/SE de 21 a 25 deste, porque nosso olhar sempre é limitado, o que dissermos não passará de uma visão construída pela experiência. Em se tratando de experiência foi o que muitos ousaram em suas explanações, expressar com toda convicção as crenças que alimentam a educação, permeada pela IE (Informática na Educação). Não dá para imaginar em melhoria da prática educativa sem o foco das tecnologias digitais que fazem parte do cotidiano dos alunos e de todo cidadão contemporâneo, das atividades simples em ambientes como o familiar em que se operam vários aparelhos eletro eletrônicos aos ambientes mais amplos da vida em sociedade está presente na vida das pessoas. A educação que necessita valorizar a experiência do educando para garantir que o currículo escolar contemple sua cultura, precisa se apropriar das ferramentas digitais como objetos de aprendizagem, que possibilitam a construção do conhecimento.

 O como fazer se  realiza por muitos meios, quando há clareza da concepção pedagógica que norteia a prática, a intenção se expressa nos objetivos pretendidos expressos nos planos e projetos que instiguem a criatividade, o saber aonde pretende chegar, adotando um determinado recurso ou conteúdo, facilita a busca dos meios mais propícios, da metodologia mais apropriada. Poder contar com os recursos dessa tecnologia possibilita (re) configurar o cenário da intervenção pedagógica, para além dos limites do espaço físico e de apenas um condutor/ator dos atos resultantes dos fenômenos sociais e culturais da vida em socieade.
   Quando o virtual transforma-se em ambientes de aprendizagem, o horizonte de vislumbre sobre as possibilidades de criação do real se amplia, as experiências se enriquecem e a aprendizagem colaborativa torna-se viável. As redes virtuais, que hoje se encontram tão  popularizadas no meio dos denominados nativos digitais, a geração que pretendemos educar, podem ser subvertidas para redes de aprendizagem colaborativa. Poderíamos imaginar em democratização do saber por essa dimensão, que já ocorreu em nossa história quando se construía mais salas de aulas com o discurso da universalização da educação.
A questão hoje da sala de aula talvez não esteja resolvida para muitos, que ainda não tiveram acesso a educação escolar, mas esta sala de aula precisa ser repensada no âmbito das políticas públicas. Oferta e/com qualidade é  necessidade, deve ser prioridade, especialmente num momento em que se foca tanto os resultados adotando inúmeros mecanismos de avaliação. Pensar numa prática transformadora que possibilite o acesso ao conhecimento de forma  democrática/participativa passa pela valorização do profissional da educação, sem ele não tem tecnologia favorável, com isso pode-se pensar em processos formadores que almejam determinados resultados. Assim, o campo de atuação do profissional da educação, enquanto instância formadora é antes de tudo, um campo de formação, no qual se expressa a política que tenta compreender o processo pelo qual o sujeito que aprende passa  porque visa o alcance da qualidade na formação humana.


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